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Maquiando em Pouso Alegre

sexta-feira, 2 de março de 2012

Lápis jumbo Jasmyne

Comprei na Drogaria São Francisco, mas já havia os visto em perfumarias e lojinhas coreanas daqui de PA, só que deixei de lado porque na minha cabecinha de ganso o preço era bom demais pra prestar (preconceito medonho de brasileira, eu sei, é graças a ele que pagamos tão caro por produtos de qualidade, hehehe).

 Eu comprei porque estava aguada de vontade de ter uns lápis mais extravagantes, e estava me controlando para não chutar o balde das finanças  e gastar os tubos em frete de jumbo Nyx quando me deparei com esses belezinhas num dia de humor mais experimentador. Paguei uns dois reais e pouco em cada duo, o que para mim é um preço decente por um produto que remedia a situação, mas não é excelente.

 Cada duo tem 3,6g, vem com uma tampa metálica de um lado e uma tampa-apontador (que funciona direito e aponta camadas fininhas) do outro. Comprei quatro unidades: Duo No. 12 (verde-musgo amarelado e dourado envelhecido), No. 02 (roxo glitter e lilás glitter), No. 04 (cobre rosado e pérola rosado) e No. 08 (azul e verde-água). Como se vê nas fotos abaixo, o roxo e lilás tem uns glitters prata parrudos, que não deixam a gente esfumar o lápis direito e não fixam bem sem um pimer ou fixador de glitter. E, se  usar os dedos para esfumar, os glitters grudam nas ranhuras das digitais e você só consegue retirá-los esfregando o dedo com uma escovinha. Se grudar no rosto, então, pode esquecer que só depois de uns 2 banhos você vai perder a pinta de globeleza. Uma pena, porque as cores deste duo são as que eu mais queria usar. Os outros são todos metálicos, porém uns têm mais micropartículas de brilho que outros. A pigmentação varia, mas em geral é boa. Todos têm textura macia e deslizam fácil na pele.

 Confiram as fotos (que estão ruins):






Duração: nas minhas pálpebras extremamente oleosas, a duração dos lápis sozinhos foi de mediana a baixa, dependendo da temperatura. Usando o eyeprimer da Jordana por baixo, a duração foi excelente. Usei o primer, em seguida apliquei os lápis Jasmyne como base colorida, apliquei sombras compactas por cima e o resultado foi muito bom. As cores ficaram realçadas, as sombras duraram o dia inteiro no lugar e não acumularam muito na dobra da pálpebra.

 No geral, eu acho que vale a pena comprar tanto pelo preço quanto pela variedade de cores. Se você tem vontade de comprar lápis coloridos de marcas caras, mas tem medo de não gostar da cor, vale a pena testar com um desses. Dá pra brincar bastante com todos, e algumas cores - como o pérola e o cobre - têm uma qualidade tão boa que podem ser levados a sério numa make sem medo de ser feliz gastando pouco!

 Eu fico muito contente quando estou por aí andando à toa na hora do almoço e me deparo com um produtinho BBB. E vocês? Alguém aí tem medo de comprar coisas baratinhas?

quinta-feira, 1 de março de 2012

Quac! - NYX no Brasil


Não é novidade pra ninguém que o pessoal fode avacalha mesmo com as consumidoras brasileiras. Produtos de procedência duvidosa e preços imbecis são colocados e deixados à venda. Produtos de qualidade mediana têm preço de produtos de qualidade excelente, e estes têm preços de produtos de luxo. Até hoje não entendi os preços das marcas O Boticário e Contém 1g (sendo que esta última está tendo delírios de grandeza extrema). Nem todos os produtos destas marcas são excelentes. Uma vez testei o primer da Contém e, puxa vida, viu, eu quase ri na cara da vendedora quando ela disse que aquele negócio custava mais de R$100,00. O mesmo caso do quarteto de sombras Make B. d'O Boticário. R$60,00? Quê isso?! Por quatro tequinhos de sombra de pigmentação mediana? Vão sonhando que vão conseguir me empobrecer por um produto desses.

 Vamos comparar estas duas marcas à marca americana Nyx. Esta é uma marca famosa na blogosfera pelos produtos de boa qualidade e preços incríveis. Tem um milhão de cores de batons, sombras e blushes para se escolher, a preços módicos (algo em torno de US$2,00 um batom, US$4,00 um blush e US$3,00 uma sombra). Vai ali no Uol Economia fazer a cotação disso em reais.

 Então é óbvio que muitas meninas têm ojeriza das marcas nacionais, e acabaram se tornando adeptas de marcas estrangeiras. E assim as marcas vêm vender nos nossos shoppings. E lá estava eu, de férias, passeando no shopping quando me deparei com um quiosque da Nyx. Oh, a felicidade de poder testar os blushes e sombras e bases e pós! No ano passado eu tinha visto numa loja online um produto da marca que chamou minha atenção: um pó com embalagem que vai moendo o produto (Nyx Grinding Powder). 11 dólares. Só não comprei porque estava incerta em relação à cor, então pode-se imaginar a minha alegria de poder testar as cores no quiosque. Pozinho testado, cor ok, disse pra moça "^-^ vou levar, quanto dá?"... Oh, a inocência interiorana. "R$110,00 ^-^", foi o que ela me respondeu (aí eu tive que abaixar pra catar meu queixo e juntar coragem pra dizer que não ia levar o produto após experimentar quase tudo do quiosque). Então. O mesmo preço, só com um zerinho a mais na frente.

 Esses produtos tinham tudo pra vender que nem água no deserto aqui, pela qualidade e pelo preço. Mas os caras acabaram de destruir as chances que a marca tinha de prosperar no país, porque não precisa ser muito esperta pra perceber que isso aí é RIDÍCULO, um assalto.

 Resultado: todas passaram a comprar através de lojas online. O que, com certeza, gerou um impacto negativo nas vendas das lojas físicas no Brasil. E como eles resolveram lidar com este fenômeno? Abaixando os preços? Nãããããão. Claro que não. Se as marcas nacionais exploram e a gente ainda junta as pratas e compra, é inocência pensar que as estrangeiras vão perdoar. Eles certamente observam o mercado nacional, as reações do consumidor aos produtos baratos (é de pobre, não presta, é creuzo) antes mesmo de experimentá-los, a adoração às marcas estrangeiras e o desejo de exibir produtos caros por status. Tudo isso contribui para o encarecimento dos produtos de qualidade.

E, quando as consumidoras finalmente se recusam a pôr mãos ao alto, todas as liberdades maravilhosas prometidas pelo capitalismo se findam e a empresa exerce seu direito de explorar: A Nyx proibiu a revenda de seus produtos em lojas virtuais para o Brasil, pois praticam preços "diferenciados" em nosso país. É isso mesmo. Daqui pra frente, se quiser comprar os produtos da marca, terá que fazê-lo em lojas físicas deixando que levem os olhos da sua cara. É claro que muitas lojas ainda revendem e não estão nem aí, mas a tendêncía é que a fiscalização aumente. A Cherry Culture, por exemplo, já deu um aviso dizendo que "as brasileiras que comprarem produtos Nyx podem ter seus pedidos não atendidos devido às políticas da marca em seu país".

Aí eu penso: "Quac quac quac!". Meu rico dinheiro não vai se prestar nunca mais a financiar uma marca que acha que as brasileiras são macacas numa selva sem internet, sem informação, sem nenhuma noção da realidade. Eu apóio o boicote que muitas meninas estão fazendo.

 Por mim, pegava uma faixa e saía na rua protestando, mas como não quero parar no CAPS daqui de Pouso Alegre, achei melhor expressar a revolta aqui no bloguinho.

 E você, como lida com os preços? Vai aceitando tudo e pagando como pode ou se questiona sobre até que ponto é válido dar lucros mirabolantes às empresas?










Beauty Blender genérica: A Belliz mostra serviço!


(Quem não quiser ler um desabafo sobre marcas nacionais pule até a foto da Beauty Blender).

É um alívio perceber que as marcas brasileiras estão finalmente prestando atenção no que as consumidoras estão a desejar por aí. Odeio quando somos tratadas feito bicho, e as marcas prepotentemente julgam que ainda não precisamos ou não queremos isto ou aquilo. O que tenho a dizer quanto a isto é: santa internet e santa blogagem. Podem dizer o que quiserem da blogosfera de beleza no Brasil, mas eu serei eternamente grata a ela pelo acesso que me deu a novos produtos, técnicas, acessórios, enfim, se hoje me encontro mais crítica e exigente em relação ao que consumo eu devo muito aos trabalhos que li por aí. Embora, naturalmente, o jabá atrapalhe no começo, uma hora você pega o jeito de perceber quando estão de muamba e quando estão dando uma avaliação sincera, e aí é só encontrar blogueiras com as quais você se identifique e seguir sem desativar a crítica.

Hoje temos no mercado nacional produtos (ainda que genéricos) com conceitos inovadores aos quais nunca teríamos acesso sem a divulgação e popularização dos mesmos pela blogosfera afora. As consumidoras estão se tornando mais exigentes: os produtos, sua apresentação e até as vendedoras que os comercializam precisam estar prontos para atender a esta nova demanda. E isto, na minha opinião, é uma melhora e tanto. Aconteceu com cores de esmalte (quem ainda se lembra de quando só havia esmalte bege, branco e vermelho? Quando esmalte azul, verde, amarelo era só importado?), de batons, pincéis; mais recentemente, está acontecendo com primers, produtos de cuidados com a pele e outros produtos acessórios para a maquiagem. Não é maravilhoso que as marcas finalmente estejam sendo obrigadas a prestar atenção no que andamos lendo, pelo que nós temos demonstrado vontade de comprar? Porque batom cobre e esmalte Rebu não vão mais garantir estes fabricantes. Eles vão ter que se esforçar um pouco mais a partir de agora. Eu me sinto muito melhor ao ver que algumas coisas estão mudando nas relações de consumo...

 Bom, mas vamos ao que interessa: a Beauty Blender genérica que a Belliz nos trouxe, acredito, através de uma observação atenta ao mundo da maquiagem e pesquisando os anseios da consumidora. Isso aê, uma empresa relativamente nova está prestando atenção nas lacunas a se completar no mercado nacional. Quem é que não gostaria de ter uma ferramenta que dá o acabamento perfeito na aplicação de produtos líquidos e cremosos, retirando precisamente apenas o excesso? Isso é muito difícil de se fazer com queijinhos e outras esponjas de látex comuns: elas geralmente absorvem quase todo o produto que foi aplicado, obrigando você a retocar se não tiver uma avaliação boa de onde deve aplicar as esponjinhas. Se molhar, mela tudo e, dependendo da base, o resultado é tão fraco que vira uma sujeirinha no rosto. Isso não acontece com a Beauty Blender, ou pelo menos é o que dizem por aí. Li em diversos blogs que ela aplica tudo direitinho seja seca ou úmida, sem deixar marcas, sem retirar produto demais (será que toca musiquinha quando aperta também?).


A esponja de 20 dólares.


 Quando eu ouvi falar em Beauty Blender pela primeira vez logo pensei: "WTF, 20 doletas numa esponjinha? HÁ." O sangue Patinhas corre em minhas veias, minhas caras, o que me fez olhar para meus queijinhos de látex e me sentir razoavelmente satisfeita. Nem mesmo as declarações apaixonadas de blogueiras famosas me comoveram. Sim, eu pensei que deve ser uma ferramente ótima para aplicação de bases. Sim, eu pensei que o acabamento de Airbrush deve ser uma coisa linda de se ver. Mas não, não achei que tudo isso só seria alcançável com a BB, e que por isso eu deveria dar sem remorso quase 40 reais do meu rico dinheirinho.

 O tempo passou, li mais e mais reviews, a vontade de ter a bendita cresceu e diminuiu, eu me virava bem polindo a base com meu pincel de stippling da Coastal Scents e meus queijinhos, até que hoje eu vi a Make Up 360º na perfumaria São Paulo, e trouxe a gordinha pra casa pela bagatela de  R$13,50.

Já dei uma destruída nela, como podem ver nas fotos eu sou esperta pra dedéu e não fotografei o produto embalado.



 Eu uso BB Cream diariamente, então não tenho contato constante com pinceis de base, mas quando preciso meu Stippling Brush da Coastal Scents dá conta do recado sossegado.  Antes, eu espalhava o BB Cream caprichosamente com os dedos e usava queijinhos pra retirar o excesso. Mas nunca gostei de sujar os dedos na correria de sair de casa, então uma esponja para aplicação e finalização veio bem a calhar. 

 Testei a aplicação de base com a esponja seca e úmida, e ela funcionou bem das duas formas. Seca o acabamento é mais opaco, do jeito que eu gosto, sem frescurinha de "dewy-sou-uma-bonequinha-tenho-tempo-de-retocar-o-pó-quando-quiser", pois maquiagem na minha pele oleosa e na minha rotina apertada é feita pra durar o dia inteiro: eu não tenho tempo e nem vontade de ficar tomando conta da make. Um ponto negativo da aplicação a seco é que vai vários pumps de base pra dentro da esponja, gastando mais produto. Com BB Cream o "efeito gastão" diminui, já que é um produto mais espesso (falando nisso eu tenho que lavar quase todo dia a esponja, senão ela "entope"). 
 Usando ela úmida o acabamento é mais fino, translúcido e a esponja suga bem menos base, evitando desperdícios. Aplicação excelente para quem gosta do efeito acetinado. Fica bem natural e bonito. O ponto negativo é que, pelo menos na minha pele, o brilho do óleozão (nada dewy, nada chic) apareceu rapidinho.


A Make Up 360º supriu bem minha necessidade de uma ferramenta de aplicação e finalização rápida e prática. Não posso comparar com a Beauty Blender pois, como mencionado acima, não tenho a segunda, mas posso dizer que estou feliz e satisfeita com os resultados que obtive.

 Uma observação: Lavo a esponja com muita frequência, às vezes até com  bactericidas, o que provavelmente irá diminuir seu tempo de vida útil. Mas até agora ela pareceu resistente, mesmo depois de ter sido usada por quase 2 meses a fio.

 E vocês, meninas, quais ferramentas usam pra dar acabamento  à make?
 

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